O que considerar sobre o risco de incêndios em residências?

Não é segredo para ninguém a importância da segurança predial, de condomínios ou mesmo de residências.

O que não pode ser esquecido, no entanto, é que essa segurança não diz respeito apenas aos aspectos voltados para a guarita, o controle de intrusos e a violência urbana – embora ela apresente números preocupantes para as residências.

Além dessa parte que, geralmente, é resolvida com a contratação de bons profissionais e com uma central de alarme devidamente instalada e operante, há a parte de segurança de acesso.

Ou seja, segurança no que concerne a ambientes com risco de incêndio, áreas com risco de enchente, espaços elevados e o risco de queda, e assim por diante.

Cada um desses casos pode e deve ser prevenido com o uso de alguns recursos que são cada vez mais acessíveis ao cidadão comum.

Como um extintor de incendio, uma comporta de parede, uma rede de proteção, etc, porém o mais indicado ainda é que uma empresa de consultoria de segurança de acesso seja contratada para desenhar um projeto eficiente para as residências.

O papel dos engenheiros na segurança de acesso de residências

De fato, a busca por engenheiros especializados nessa área tem sido cada vez maior, especialmente pela crescente exigência de normas e diretrizes emitidas pelo próprio governo, muitas delas centralizadas no papel da ABNT, a Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Os profissionais da área de engenharia civil podem escolher, como área de especialização, vários campos:

  • O dos engenheiros estruturais;
  • O dos engenheiros de distribuição;
  • O dos engenheiros de transporte;
  • O dos engenheiros ambientais.

O fato é que, em todos os casos, esses profissionais são instruídos a lidar não apenas com a segurança do trabalho, que diz respeito aos operários que erguem as edificações, mas também a segurança de acesso, que remete de modo especial à segurança contra o risco de incêndios.

Incêndio: sistemas e acessórios

Infelizmente o Brasil tem apresentado números crescentes de ocorrências de incêndio, seja em regiões urbanas, seja no campo. Justamente por isso, é importante disseminar algumas informações e a maneira mais eficiente de lidar com o problema.

Na maioria dos casos, o modo mais correto é procurar um escritório de consultoria, o qual lida com um sistema de incêndio.

Ou seja, com uma visão completa e profissional, apta a desenhar projetos customizados de segurança, desenvolvidos para o caso a caso em conformidade com cada cômodo de uma residência ou empresa.

O Brasil já teve casos suficientemente dramáticos de incêndios arrasadores, em muitos deles as mortes chegaram à casa das centenas de vítimas.

Não raro, o início de tudo poderia ter sido evitado facilmente, com alguns poucos cuidados, que vão desde detectores de fumaça devidamente testados até os recursos mais conhecidos, como o do alarme de incêndio.

Nomeadamente, os principais artigos e acessórios para condomínios e residências são os seguintes:

  • Os extintores;
  • Os alarmes;
  • Os detectores de fumaça;
  • As mangueiras profissionais;
  • Os sprinklers;
  • As placas informativas.

Os 3 Ps: Prevenir, Planejar e Praticar nas residências

Os profissionais da área tentam alertar para a importância dos três pês: prevenir, planejar e praticar.

O primeiro deles diz respeito ao fato de que muitos dos recursos existentes (sobretudo alarmes, detectores de fumaça e extintores) precisam ser testados constantemente, às vezes com uma frequência mensal.

Após esse período, a falta de testes pode resultar na simples inutilização do item, ou seja, no fato de que ele pode simplesmente não funcionar quando for mais necessário.

Planejar diz respeito ao supracitado serviço de consultoria, o qual setor está sempre trazendo novidades à área, seja no tocante a novos conceitos e estratégias de defesa e prevenção, seja no tocante a tecnologias e afins.

Praticar, por fim, significa educar as pessoas do ambiente, o que vale para parentes no caso residencial, como para colaboradores de uma empresa.

Por mais absurdo que pareça, o Brasil ainda não tem o costume de realizar aqueles testes que nós vemos em filmes norte-americanos ou europeus, em que um edifício de acesso público ou mesmo uma escola dispara os alarmes de incêndio para efeito de teste de rotina, a fim de disciplinar as pessoas e prepará-las para casos reais.

Segundo os profissionais, de nada adiantaria, por exemplo, gastar dinheiro com uma instalação custosa e de ponta de linha em termos tecnológicos.

Com muitos sprinklers (aquele chuveirinho que é acionado automaticamente em caso de fumaça) e até com dobradiça para porta corta fogo, se os funcionários do escritório não tivessem ideia de como portar-se em caso de incêndio.