Entenda como é realizado testes em equipamentos da construção

A construção civil é uma vasta área, de aplicações diversas, na sociedade moderna. Dessa maneira, utiliza-se de múltiplos equipamentos que possuem funções, estruturas e finalidades distintas.

O que esses aparelhos têm em comum, é o fato de servirem aos propósitos da engenharia. Como as ferramentas estão envolvidas com a construção, devem estar em excelente grau de funcionamento.

Maquinários em estados duvidosos comprometem a obra. Portanto, em razão da seriedade da prática de construção, os itens fundamentais aos processos também passam por critérios de avaliação.

Por exemplo, o teste hidrostático é um tipo de verificação da estrutura de tubos e vasos, que busca encontrar vazamentos.

Para tanto, faz a injeção de líquidos dentro do recipiente a ser testado. Esse tipo de avaliação pode colocar à prova uma série de materiais: tubulações de todas as espécies, mangueiras, vasos, etc.

Também serve para identificar a qualidade do produto, analisando a resistência, grau de corrosão, entre outros fatores.

A depender do tipo de equipamento, as normas de teste variam, especificando periodicidade, modos e circunstâncias de realização. Certamente, todo o processo deve ser guiado por pessoas habilitadas.

A segurança não pode ser esquecida no momento e, por isso, o fluido a ser introduzido no equipamento em teste deve ser considerado, quanto ao seu poder corrosivo ou outras características que possam danificar o item.

Antes de colocar os produtos em uso, eles passam por uma bancada de item de construção, através da qual é possível ter uma ideia do funcionamento, quando este estiver em operação real, nas obras.

Trata-se, portanto, de uma projeção do desempenho ideal do equipamento em questão. Como se fosse um simulacro da atividade de qualquer ferramenta, os testes de bancada auxiliam na procura das possibilidades de erro e tratamento.

A tecnologia e os itens de construção

A modernidade tem trazido novas formas de produção para a indústria. Torna-se cada vez mais frequente o uso de máquinas complexas com atribuições, que antes cabiam aos seres humanos.

E, enquanto a robótica assenta suas bases nos manipuladores industriais, novas tecnologias ganham força. Num futuro não tão distante, a onipresença da inteligência artificial será banal.

Os manipuladores são peças fundamentais aos complexos industriais, devido às tentativas de automatização do trabalho. Muitos ofícios de cunho manual estão sendo operados por máquinas.

Se, por um lado, isso pode ocasionar o aumento da produção, diminuição do tempo e do custo necessário, por outro ainda requer supervisão.

Uma vez que são tão capazes de falhar quanto a força de trabalho humana. E, por serem máquinas, as fiscalizações demandam conhecimento e técnica.

Além de facilitar a produção, os manipuladores realizam trabalhos em condições que o corpo humano não conseguiria. Mas também operam atividades simples, como:

  • Soldas;
  • Cortes;
  • Perfurações;
  • Moldagens;
  • Pinturas;
  • Transportes.

Os testes de verificação de controle de qualidade dessas máquinas variam conforme o tipo e a aplicação do manipulador. Pode-se, por exemplo, fazer uso de tecnologias de validação dos sensores.

Teste de itens cotidianos

Quando se pensa em itens de construção, imediatamente formam-se no imaginário grandes maquinários, cujas funções são de difícil entendimento.

Mas também há aparelhos próximos do dia a dia, que passam por processos de verificação. Os extintores, por exemplo, atravessam também o teste hidrostático, mencionado anteriormente.

Na verdade, a ABNT (Agência Brasileira de Normas Técnicas) estipula normas quanto à periodicidade da avaliação. Um técnico é responsável pela fiscalização do estado do produto, com vistas a vazamentos e resistência.

Trata-se de um teste indispensável a todos os estabelecimentos, pois é um objeto que prima pela segurança de todos.

Os extintores devem estar no prazo com as regulamentações, para o caso de ocorrências de focos de incêndio. A furadeira é outro item a ser analisado.

Se chegar às mãos do usuário em forma adequada, a ferramenta pode durar anos. Portanto, cabem algumas verificações, de modo a extrair o relatório de funcionamento.

As análises envolvem critérios de segurança. É importante saber, com antecedência, se uma furadeira oferece riscos de choque elétrico a qualquer pessoa que a manipule.

Por isso, há testes encaminhados nesse sentido. Os pontos de aquecimento e resistência à umidade, também são examinados nos experimentos relacionados a este aparelho.

Por fim, o compressor não falta ao mundo industrial. Para diversos fins, os fluidos recebem aumento de pressão através do instrumento. No cotidiano, está presente nos refrigeradores.

O teste demanda certo grau de conhecimento e ferramentas próprias. O funcionamento elétrico, por exemplo, deve ser averiguado por meio de um multímetro.